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Pecuária regenerativa: o que muda quando floresta, solo e carbono entram no centro da produção?

Atualizado: 16 de ago.

Será que dá pra criar boi, gerar receita com madeira, sequestrar carbono e ainda conservar a biodiversidade? Na Fazenda Coisa Boa, no Maranhão, isso já é realidade. Este artigo é um convite para conhecer um novo jeito de fazer pecuária, onde a integração entre florestas, pastagens e tecnologias acessíveis transforma áreas degradadas em ativos ambientais e econômicos. Mas antes de falar de futuro, é preciso entender o que está em jogo.


O conteúdo foi baseado no eBook gratuito “Pecuária regenerativa e sistemas integrados no mercado de carbono – Da teoria à prática | Case Fazenda Coisa Boa”, elaborado a partir da live técnica “ILPF 75”, com Ronaldo Trecenti, Prof. Rogério Maurício (UFSJ / GASL–FAO) e Mauroni Cangussú, da Fazenda Coisa Boa.


Custos invisíveis e a nova lógica da produção pecuária


Relatórios recentes da FAO estimam que seria necessário o equivalente a 1/3 do valor das exportações agropecuárias globais apenas para compensar os custos ocultos da produção de alimentos,  como degradação do solo, perda de biodiversidade, poluição da água e emissões de gases de efeito estufa.


Neste cenário, a pecuária regenerativa surge como uma resposta urgente e possível: mais rentável, mais resiliente e alinhada às metas climáticas.


Sistemas integrados: plantar, criar e conservar ao mesmo tempo


Ao integrar árvores, pasto e culturas agrícolas, o produtor pode diversificar sua renda, aumentar a resiliência do sistema e contribuir para o equilíbrio ambiental.


Espécies como teca, paricá, gliricídia e eucalipto são utilizadas não apenas como fonte de madeira, mas também para regenerar o solo, favorecer a biodiversidade, fornecer sombra ao gado e capturar carbono da atmosfera.


Carbono: de vilão a ativo financeiro


Com apoio técnico e uso de tecnologias como aplicativos de georreferenciamento, os produtores podem medir o carbono sequestrado pelas árvores e gerar créditos para o mercado voluntário — em muitos casos, com pagamentos diretos, sem intermediários.


Essa monetização do carbono já representa até 30% do valor de projetos regenerativos como o da Coisa Boa.


Tecnologia que cabe no campo (e no bolso)


Aplicativos como o Work ETR permitem registrar imagens, datas e localizações do plantio, tornando possível construir um histórico auditável da propriedade. Isso garante rastreabilidade, facilita certificações e aumenta o valor ambiental da produção, mesmo em propriedades de médio porte.


Uma fazenda exemplo: Coisa Boa por nome, regenerativa por essência


A experiência da Fazenda Coisa Boa, que implantou 193 hectares de sistema silvipastoril com árvores e pastagens intercaladas está relatada em detalhes no eBook “Pecuária regenerativa e sistemas integrados no mercado de carbono - Da teoria à prática case Fazenda Coisa Boa”


Com apoio da startup WorkingTrees, o projeto já gerou cerca de R$ 500 mil em receita de carbono na primeira etapa, sem abrir mão da pecuária. Resultado: aumento da produtividade, valorização da madeira, retorno financeiro com carbono e conservação ambiental integrada à cultura da fazenda.


Por que ler o eBook completo?


Porque ele vai além da teoria. Apresenta dados, mapas, metodologias e decisões reais de quem está na linha de frente da transição para uma pecuária regenerativa. É conteúdo técnico, mas acessível. Científico, mas prático. E, sobretudo, inspirador.


📥 Baixe gratuitamente o eBook “Pecuária regenerativa e sistemas integrados no mercado de carbono: da teoria à prática” e descubra como florestas e pastagens podem caminhar juntas rumo a um futuro mais produtivo e sustentável. 


👉 Acesse: https://www.esgpec.com.br/ebook-pecuaria-regenerativa



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